Certamente tivemos todos um ótimo e Santo Natal. Ontem à noite fui “filosofar” às margens do Rio Piracicaba, na Ponte Pênsil, e senti que o tempo não leva consigo as imagens e lembranças de outros tempos.
A imagem do Engenho Central, a primeira grande usina de açúcar daqui, me fez lembrar da nossa casa, que também é a de Arnaldo, que atravessa o tempo com a imponência que sempre nos motivou. O rio, em cujas margens a usina repousa, corre docemente, reflete o mesmo eterno luar, lembrando que, mesmo correndo, está ali, como que mostrando que a vida passa, ás vezes calma, às vezes revolta, mas sempre nos encantando com tudo que nos proporcionou.
Passa o tempo, como as águas de um rio, mas se renova sempre, como que a dizer: “estou aqui, vivo, intenso, mais experiente, vencendo as pedras do salto, cheio de vontade de viver.” Vamos também, nós, viver intensamente o nosso tempo, deixando o passado nos trazer grandes lembranças, e sem nos preocuparmos com o amanhã, tranquilos como as águas do rio…