No início da década de 80, nossa tripulação foi convidada para participar de uma regata Santos-Rio, no barco do industrial Valmor Santiago, do Iate Clube de Santos.
Nosso professor de Neuroanatomia, Eros Abrantes Erhart, também amante da vela, tinha um pequeno veleiro, se não me engano um Classe Brasil. e era muito amigo do Comandante Valmor. Foi assim que nos reencontramos depois de muitos anos para grandes e prazerosas velejadas.
A chegada no Rio de Janeiro era uma linha imaginária, entre a Ponta do Arpoador e uma boia fundeada há ½ milha ao largo.
Perto da chegada, já de madrugada, com dois veleiros à nossa frente, tínhamos que passar pelas Ilhas Cagarras bem na nossa proa, para cruzar a linha de chegada. Eram duas as opções: seguir por fora das Cagarras, acompanhando os dois veleiros, com pouca chance de ultrapassá-los, ou cortar caminho por dentro, com o risco de entrar na “sombra da ilha” do vento que vinha do mar. Optamos pela segunda opção e cruzamos a linha de chegada em primeiro lugar!
Nosso professor, grande companheiro e excelente marinheiro na trimagem das velas, não esquecia do seu cigarrinho.
Participar da tripulação de um grande veleiro, na companhia de um grande mestre. é algo que não tem preço!
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Adendo do Editor
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A turma que aparece na foto. O dono do barco de boné, Valmor Santiago. O cara sentado na popa, José Olintho, tripulante da nossa equipe de outros barcos. O da catraca é o Thales Trigo, astrofísico, professor de física no Anglo na época, fotógrafo profissional, cozinheiro de bordo, nunca enjoava, adiabático, nosso navegador e o terceiro sócio, meu e do Marito, no último veleiro que tivemos, o Special um Brasília 32 pés preparado para regatas. Grande companheiro!
Excelente saber dessas lembranças