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Onze anos de preparação, seis de Medicina, estudo, três de residência em Psiquiatria, mais estudo, cinco de formação terapêutica simultânea, processo terapêutico pessoal, cursos e cursos, mais estudo, congressos e congressos, constante estudo, experiência de mais de quarenta anos. Para ter que passar por isto…
Rico, arrogante ao extremo, um filho com grave fobia, que evita tudo relacionado ao número treze, a vida interrompida. Não sabe ao menos o nome do problema desse filho, decatriofobia.
A observação de misericórdia, o nariz mais alto que a própria cabeça.
– “Que garantia eu tenho de sua competência? Vou pagar por ela.”
A vontade de responder.
Se não tivesse feito o que fiz, a insolência talvez causasse mágoa, ou graça, ou indiferença. Mas, por ter feito o caminho para estar onde estou, sua garantia é o que a empáfia traz. Tristeza.
Nada respondo. Faço o adequado.
A soberba, ignoro.
O pagamento, suporto.
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